D) DEUS É TRI-UNO (3 pessoas em 1 só Deus) Consoantes à Bíblia, cremos em (e adoramos) 1
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só DEUS, que em substância e natureza é 1, único, indivisível e sem similar, mas que, ó infinito mistério,
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é também 3 pessoas (o Pai, o Filho, e o Espírito Santo) eternamente: co-iguais,
inter-existentes; inter-
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constituídas; inter-relacionadas; não separáveis mas não confundíveis; em concorde união e comunhão;
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as mesmas em substância mas distintas em subsistência. O Filho foi “gerado
eternamente” pelo Pai Jo
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1:14, o Espírito “procede eternamente” do Pai e
do Filho Jo 14:16,26; 15:26.
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Deus é 1 Só: A razão diz que há 1 só Deus, pois Ele é Todo-Poderoso, Todo-Suficiente,
Auto-
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Existente, é Toda a Perfeição. A Revelação diz o mesmo, que há 1 Só Deus: Dt 6:4 (Dt 4:35; Is 43:10;
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44:6-8; 45:5-6; 46:9; Mc 10:18; 12:29; Ef 4:4-6; 1Tm 2:5; Tg 2:19).
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Unidade de Ser: Há no Ser divino apenas uma essência indivisível. Deus é um em sua natureza
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constitucional. A palavra hebraica que significa um no sentido
absoluto é yacheed(Gn.22:2), isto é, uma
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unidade numérica simples. Essa palavra não é empregada para expressar a unidade
da divindade.
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A unidade da divindade é ensinada nas palavras de Jesus: Eu
e o Pai somos um. (Jo.10:30).
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Jesus está falando da unidade da essência e não de unidade de propósito. (Jo.17:11,21-23,
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IJo.5:7).
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Deus é 3 Pessoas (Pai, Filho, e Espírito Santo):
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-No V.T.: a Tri-Uni-Divindade é expressa diretamente Is 48:16;
61:1-2. É insinuada em Sl 2:6-9 (Sl
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2:1-9; 45:6-8; 110:1-5; 63:9-10; Zc 2:10-11; At 13:33); O Espírito Santo é aludido na criação Gn 1:2; O
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Anjo do Senhor (Cristofania) é distinguido de Deus e identificado
como Ele Gn 22:11-12 (Gn 21:17-18;
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16:7-10,13). Deus tem nome plural “Elohim” (com verbo singular,
em Gn 1:1, etc.!). O “UM” de Dt 6:4 é
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“achad”, que é uma unidade plural em Gn 2:24,
nunca a Bíblia usando “yacheed” [o “UM” absoluto] para
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Deus! Ele tem pronomes pessoais plurais Gn 1:26 + Is 40:14 + Gn
1:27 (Gn 1:27; 3:22; 11:7; Ec 12:1; Is
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6:8; 54:5).
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-No N.T.: a Tri-Uni-Divindade é expressa mais explicitamente 1Jo
5:7 (Textos Recebidos!). É vista
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na comissão apostólica Mt 28:19-20; na bênção apostólica 2Co 13:13-14; no batismo de
Jesus Mt 3:16-
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17; no Seu ensino Jo 14:16,26 (Jo 16:7-10); no ensino de Paulo
1Co 12:4-6 (At 20:28; Ef 4:4-6). Sumário
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do N.T.: O Pai é Deus Rm 1:7 (1Pe 1:2; Jo
6:27,44-46; Gl 1:1); O Filho é Deus Hb 1:8 (Is 9:6; Jo 1:1; Jo
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10:28; At 20:28; 1Tm 3:16; Ti 2:13); O Espírito Santo é Deus At 5:3-4 (Hb 9:14).
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Trindade de Personalidade: Há três Pessoas no Ser divino: o Pai, o
Filho e o Espírito Santo.
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A palavra hebraica que significa um no sentido de único é echad que se refere a uma unidade
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composta. Esta palavra é empregada para expressar a unidade
da divindade. Esta palavra é usada em
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Dt.6:4; Gn.2:24 e Zc.14:9 (Veja também Dt.4:35;32:39;
ICr.29:1;Is.43:10;44:6;45:5; IRs.8:60; Mc.10:9;
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12:29; ICo.8:5,6; ITm.2:5; Tg.2:19; Jo.17:3; Gl.3:20; Ef.4:6).
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Elohim: Este nome está no plural e não concorda com o verbo no singular
quando designativo de
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Deus (Gn.1:26;3:22; 11:6,7;20:13;48:15; Is.6:8) Há distinção de Pessoas na Divindade: Algumas
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passagens mostram uma das Pessoas divinas se referindo à outra (Gn.19:24; Os.1:7; Zc.3:1,2;
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IITm.1:18; Sl.110:1; Hb.1:9).
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E) DEUS É AUTO-EXISTENTE: (portanto transcedente), causador incausado,
sem início. Jo 5:26
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(Ex 3:14 [“Eu Sou”]; At 17:24-28; Rm 11:36; 1Tm 6:15-16).
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Auto-Existência: Jerônimo disse: Deus é a origem de Si mesmo e a causa de
Sua própria
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substância. Jerônimo estava errado, pois Deus não tem causa de existência, pois não criou a Si mesmo
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e não foi causado por outra coisa ou por Si mesmo; Ele nunca teve início. Ele é o Eterno EU SOU
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(Ex.3:14), portanto Deus é absolutamente independente de tudo
fora de Si mesmo para a continuidade e
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perpetuidade de Seu Ser. Deus é a razão de sua própria existência (Jo.5:26; At.17:24-28;
ITm.6:15,16).
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F) DEUS É ETERNO: sem princípio nem fim, não limitado pelo tempo (mas autor e
consciente dele
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e da sua seqüência) Gn 21:33 (Ex 3:14; Dt 33:27;
Sl 90:2; 93:2; 102:11,12,24-27; Is 44:6; 57:15; Jo 8:56-
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58; He 1:1-12; 2Pe 3:8; Ap 1:8). Infinidade ou Perfeição: É o atributo pelo qual Deus é isento de toda e
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qualquer limitação em seu Ser e em seus atributos (Jó.11:7-10; Mt.5:48).
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A infinidade de Deus se contrasta com o mundo finito em sua relação tempo-espaço.
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A infinidade de Deus em relação ao tempo é denominada eternidade.
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Deus é Eterno (Sl.90:2; 102:12,24-27; Sl.93:2; Ap.1:8; Dt.33:27;
Hb.1:12).
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A eternidade de Deus não significa apenas duração prolongada, para frente e para
traz, mas sim
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que Deus transcende a todas as limitações temporais (IIPe.3:8) existentes
em sucessões de tempo.
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Deus preenche o tempo. Nossa vida se divide em passado, presente
e futuro. mas não há essa
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divisão na vida de Deus. Ele é o Eterno EU SOU. Deus é elevado acima de todos os limites
temporais e
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de toda a sucessão de momentos, e tem a totalidade de
sua existência num único presente indivisível
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(Is.57:15).
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G) DEUS É IMUTÁVEL: porque o Perfeito não muda na Sua natureza, atributos e
conselhos
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(decretos). Mas Ele sente e age, só que sempre em coerência com Sua natureza e caráter, imutáveis. Ml
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3:6 (Nu 23:19 + He 6:17-18; 1Sm 15:29 e Sl 102:26-27; 2Tm 2:13;
He 13:8; Tg 1:17).
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É o atributo pelo qual não encontramos nenhuma mudança em Deus, em sua natureza, em seus
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atributos e em seu conselho.
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* A "base" para a imutabilidade de Deus: É Sua simplicidade, eternidade,
auto-existência e
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perfeição. Simplicidade porque sendo Deus uma substância simples, indivisível, sem mistura, não está
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sujeito a variação (Tg.1:17). Eternidade porque Deus
não está sujeito às variações e circunstâncias do
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tempo, por isso Ele não muda (Sl.102:26,27; Hb.1:12 e
13:8).
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Auto-existência porque uma vez que Deus não é causado, mas existe em Si mesmo,
então Ele tem
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que existir da forma como existe, portanto sempre o mesmo
(Ex.3:14). E perfeição porque toda mudança
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tem que ser para melhor ou pior e sendo Deus absolutamente
perfeito jamais poderá ser mais sábio,
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mais santo, mais justo, mais misericordioso, e nem menos. Deus é imutável como a rocha (Dt.32:4).
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* Imutabilidade não significa imobilidade: Nosso Deus é um Deus de ação (Is.43:13).
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* Imutabilidade implica em não arrependimento: Alguns versículos falam de Deus como se Ele
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se arrependesse, que fala de Deus mudar de atitude em relação à atitude humana (Ex.32:14,
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IISm.24:16, Jr.18:8; Jl.2:13). Trata-se de antropomorfismo
(Nm.23:19; Rm.11:29; ISm.15:29; Sl.110:4).
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* Imutabilidade de Deus em Sua natureza: Deus é perfeito em sua natureza por isso não muda
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nem para melhor nem para pior (Ml.3:6).
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* Imutabilidade de Deus em Seus atributos: Deus é imutável em suas promessas (IRs.8:56;
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IICo.1:20); em sua misericórdia (Sl.103:17; Is.54:10); em sua
justiça (Ez.8:18); em seu amor
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(Gn.18:25,26).
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* Imutabilidade de Deus em Seu conselho: Deus planejou os fatos
conforme a sua vontade e
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decretou que este plano seja concretizado. Nada poderá se opor à sua vontade. O próprio Deus jamais
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mudará de opinião, mas fará conforme seu plano predeterminado (Is.46:9,10; Sl.33:11;
Hb.6:17).
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H) DEUS É ONISCIENTE: conhece perfeita e simultaneamente, e como em um
eterno “agora”,
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todas as coisas que são Rm 11:33 (Dt 29:29; Sl 147:4-5; Is
40:28). Atributo pelo qual Deus, de maneira
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inteiramente única, conhece-se a Si próprio e a todas as coisas possíveis e reais num só ato eterno e
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simples. O conhecimento de Deus tem suas características:
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* É arquétipo: Deus conhece o universo como ele existe em Sua própria idéia anterior à sua
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existência como realidade finita no tempo e no espaço; e este conhecimento não é obtido de fora, como
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o nosso (Rm.11:33,34).
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* É inato e imediato: Não resulta de observação ou de processo de raciocínio (Jó.37:16)
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* É simultâneo: Não é sucessivo, pois Deus conhece as coisas de uma vez em sua
totalidade, e
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não de forma fragmentada uma após outra (Is.40:28).
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* É completo: Deus não conhece apenas parcialmente, mas
plenamente consciente (Sl.147:5).
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* Conhecimento necessário: Conhecimento que Deus tem de Si
mesmo e de todas as coisas
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possíveis, um conhecimento que repousa na consciência de sua onipotência.
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É chamado necessário porque não é determinado por uma ação da vontade divina. (Por exemplo:
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O conhecimento do mal é um conhecimento necessário porque não é da vontade de Deus que o mal lhe
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seja conhecido (Hc.1:13) Deus não pode nem quer ver o mal, mas o
conhece, não por experiência, que
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envolve uma ação de Sua vontade, mas sim por
simples inteligência, por ser ato do intelecto divino (veja
|
IICo.5:21 onde o termo grego ginosko é usado).
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* Conhecimento livre: É aquele que Deus tem de todas as
coisas reais, isto é, das coisas que
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existiram no passado, que existem no presente e existirão no futuro. É também chamado visionis, isto é,
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conhecimento de vista.
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* Presciência: Significa conhecimento prévio; conhecimento de antemão. Como Deus pode
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conhecer previamente as ações livres dos homens? Deus decretou
todas as coisas, e as decretou com
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suas causas e condições na exata ordem em que ocorrem,
portanto sua presciência de coisas
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contingentes (ISm.23:12; IIRs.13:19; Jr.38:17-20; Ez.3:6 e
Mt.11:21) apoia-se em seu decreto.
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Deus não originou o mal mas o conheceu nas ações livres do homem (conhecimento
necessário),
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o decretou e preconheceu os homens. Portanto a ordem é: conhecimento necessário, decreto,
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presciência.
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A presciência de Deus é muito mais do que saber o que vai
acontecer no futuro e que inclui Sua
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escolha efetiva (Nm.16:5; Jz.9:6; Am.3:2). Veja Rm.8:29;
IPe.1:2; Gl.4:9. Como se processou o
|
conhecimento necessário de Deus nas livres ações dos homens antes mesmo que Ele as
decretasse?
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A liberdade humana não é uma coisa inteiramente
indeterminada, solta no ar, que pende numa ou
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noutra direção, mas é determinada por nossas próprias considerações intelectuais e caráter (lubentia
|
rationalis = auto-determinação racional).
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Liberdade não é arbitrariedade e em toda ação racional há um porquê, uma razão que decide a
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ação. Portanto o homem verdadeiramente livre não é o homem incerto e imprevisível, mas o homem
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seguro. A liberdade tem suas leis - leis espirituais - e a Mente
Onisciente sabe quais são (Jo.2:24,25).
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Em resumo, a presciência é um conhecimento livre (scientia
libera) e, logicamente procede do
|
decreto, "...segundo o decreto sua vontade"
(Ef.1:11).
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* Sabedoria: A sabedoria de Deus é a Sua inteligência como manifestada na adaptação de meios
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e fins. Deus sempre busca os melhores fins e os melhores meios
possíveis para a consecução dos seus
|
propósitos. H.B. Smith define a sabedoria de Deus como o Seu atributo
através do qual Ele produz os
|
melhores resultados possíveis com os melhores meios possíveis.
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Uma definição ainda melhor há de incluir a glorificação de Deus: Sabedoria é a perfeição de Deus
|
pela qual Ele aplica o seu conhecimento à consecução dos seus fins de um modo que o
glorifica o
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máximo (Rm.ll:33-36; Ef.1:11,12; Cl.1:16). Encontramos a sabedoria
de Deus na criação (Sl.19:1-7;
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Sl.104), na redenção (ICo.2:7; Ef.3:10) .
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A sabedoria é personificada na Pessoa do Senhor
Jesus (Pv.8 e ICo.1:30; Jó.9:4; veja também Jó
|
12:13,16).
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Deus conhece: nosso coração: 1Jo 3:20; Tudo o que acontecerá At 15:18 (Is 46:9-10; At 2:23);
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tudo que aconteceria em todas as circunstâncias possíveis (1Sm 23:12; Mt 11:23); O plano
total dos
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séculos Ef 1:9-12 (Pv 5:21; Rm 8:28-30; Ef 3:4-9; Cl 1:25-26); O
bem e o mal Pv 15:3 (Ml 3:16); Os
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homens Pv 5:21 (Ex 3:19; 2 Rs 7:1-2; Sl 33:13-15; 41:9; Sl 69:5;
Jr 1:5; Mt 10:30; 20:17-19; At 3:17-18;
|
Gl 1:15-16; He 4:13; 1Pe 1:2; 1:20 + Mc 13:32); tudo na
natureza, toda estrela, todo passarinho Jó
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37:16; Sl 147:4; Is 42:9; Mt 10:29-30; Os feitos do homem Sl
139:2-3; Jr 16:17; As palavras do homem Sl
|
139:4; os pensamentos e imaginações do homem 1Rs 8:39; 1Cr 28:9; Sl
44:21; 139:2,4,11,13; Lc 16:15;
|
Rm 8:27; 1Jo 3:20; as
necessidades e tristezas do homem Ex 3:7; Mt 6:32.
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I) DEUS É ONIPOTENTE: tem todo o poder, pode fazer acontecer tudo que
deseje Mt 19:26; (Gn
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17:1; 18:14; Ex 6:3; Jó 42:2; Sl 93:3-4; 115:3; Jr 32:17;
Ap 19:6). Fp 4:13.
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Deus domina sobre: a natureza Gn 1:1-3 (Sl 33:6-9; 107:25-29; Na
1:3-6); a experiência humana
|
Gn 39:2-3,21; Ex 7:1-5; Sl 75:6-7; Dn 1:9; 4:19-37 (Sl 76:10; Lc
12:13-21; Jo 17:2; At 17:28; Tg 4:12-15);
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os anjos Dn 4:35 (He 1:13-14); os demônios Jó 1:12 (Jó 2:6; Lc 22:31-32; Tg 4:7; Ap 20:2).
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É o atributo pelo qual encontramos em
Deus o poder ilimitado para fazer qualquer coisa que Ele
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queira. A onipotência de Deus não significa o exercício para fazer aquilo que é incoerente com a
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natureza das coisas, como, por exemplo, fazer que um fato do
passado não tenha acontecido, ou traçar
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entre dois pontos uma linha mais curta do que uma reta. Deus
possui todo o poder que é coerente com
|
Sua perfeição infinita, todo o poder para fazer tudo aquilo que é digno dEle.
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O poder de Deus é distinguido de duas maneiras:
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Potentia Dei absoluta = absoluto poder de Deus;
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Potentia Dei ordinata = poder ordenado de Deus.
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O poder absoluto de Deus como a eficiência divina, exercida sem a intervenção de causas
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secundárias, e o poder ordenado como a eficiência de Deus, exercida pela ordenada
operação de
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causas secundárias. Poder como aquele pelo qual
Deus é capaz de fazer o que Ele não fará, mas que
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tem possibilidade de ser feito, e o poder ordenado como o poder
pelo qual Deus faz o que decretou
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fazer, isto é, o que Ele ordenou ou marcou para
ser posto em exercício; os quais não são poderes
|
distintos, mas um e o mesmo poder.
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O seu poder ordenado é parte do seu poder absoluto, pois
se Ele não tivesse poder para fazer
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tudo que pudesse desejar, não teria poder para fazer tudo o que
Ele deseja. Podemos, portanto, definir
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o poder ordenado de Deus como a perfeição pela qual Ele, mediante o simples
exercício de Sua
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vontade, pode realizar tudo quanto está presente em Sua vontade ou
conselho.
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É óbvio, porém, que Deus pode realizar coisas que
a Sua vontade não desejou realizar (Gn.18:14;
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Jr.32:27; Zc.8:6; Mt.3:9; Mt.26:53). Entretanto há muitas coisas que Deus não pode realizar. Ele não
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pode mentir, pecar, mudar ou negar-se a Si mesmo (Nm.23:19;
ISm.15:29; IITm.2:13; Hb.6:18;
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Tg.1:13,17; Hb.1:13; Tt.1:3), isto porque não há poder absoluto em Deus, divorciado
de Sua perfeições,
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e em virtude do qual Ele pudesse fazer todo tipo de coisas
contraditórias entre Si (Jó.11:7). Deus faz
|
somente aquilo que quer fazer (Sl.115:3; Sl.135:6).
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El-Shaddai: A onipotência de Deus se expressa no nome
hebraico El-Shaddai traduzido por Todo-
|
Poderoso (Gn.17:1; Ex.6:3; Jó.37:23 etc).
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Em todas as coisas: A onipotência de Deus abrange todas as coisas
(ICr.29:12), o domínio sobre a
|
natureza (Sl.107:25-29; Na.1:5,6; Sl.33:6-9; Is.40:26; Mt.8:27;
Jr.32:17; Rm.1:20), o domínio sobre a
|
experiência humana (Sl.91:1; Dn.4:19-37; Ex.7:1-5; Tg.4:12-15; Pv.21:1;
Jó.9:12; Mt.19:26; Lc.1:37), o
|
domínio sobre as regiões celestiais (Dn.4:35; Hb.1:13,14;
Jó.1:12; Jó 2:6).
|
Na criação, na providência e na redenção: Deus manifestou o seu poder na
criação (Rm.4:17;
|
Is.44:24), nas obras da providência (ICr.29:11,12) e na redenção (Rm.1:16; ICo.1:24).
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J) DEUS É IMENSO E INFINITO: Enche e ultrapassa todo o espaço (1Rs 8:27; Is 66:1; Jr 23:23-
|
24). A infinidade de Deus em relação ao espaço é denominada imensidão ou imensidade.
|
Deus é imenso (Grande ou Majestoso; Jó.36:5,26; Jó.37:22,23; Jr.22:18; Sl.145:3).
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Imensidão é a perfeição de Deus pela qual Ele transcende (ultrapassa) todas as limitações
|
espaciais e, contudo está presente em todos os pontos do espaço com todo o seu Ser PESSOAL (não é
|
panteísmo).
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A imensidão de Deus é intensiva e não extensiva, isto é, não significa extensão ilimitada no
|
espaço, como no panteísmo.
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A imensidão de Deus é transcendente no espaço (intramundano ou imanente = dentro
do mundo -
|
Sl.139:7-12; Jr.23:23,24) e fora do espaço (supramundano = acima do mundo;
extramundano = além do
|
mundo; emanente = fora do mundo - IRs.8:27; Is.57:15).
|
K) DEUS É ONIPRESENTE: Imanente, simultaneamente presente em todos os
locais Sl 139:7-10;
|
(Jr 23:23-34; Mt 18:20; At 17:24-28).
|
No presente tempo: a presença, o trono e a glória de Deus se manifestam de forma
toda especial e
|
plena no [3o.] Céu Jo 20:17 (1Rs 8:30; Mc 1:9-11; Jo
14:28; Ap 21:2-3,10,22-23; 22:1,3).
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Deus Filho manifestou-se na terra Jo 3:13 e agora está no Céu At 7:56; Ef 1:20.
|
Deus Espírito Santo manifesta-se: na natureza Gn 1:2; Sl 104:30; em todos
os crentes Jo 14:16-
|
17,19-20,23; Rm 8:9; e junto aos descrentes Jo 16:7-11.
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É quase sinônimo de imensidão: A imensidade denota a transcendência no espaço enquanto que a
|
onipresença denota a imanência no espaço. Deus é imanente em todas as Suas criaturas
e em toda a
|
criação.
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A imanência não deve ser confundida com o panteísmo (tudo é Deus) ou com o deísmo que ensina
|
que Deus está presente no mundo apenas com seu
poder (per portentiam) e não com a essência e
|
natureza de ser Ser (per essentiam et naturam) e que age sobre o
mundo à distância.
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Deus ocupa o espaço repletivamente porque preenche
todo o espaço e não está ausente em
|
nenhuma parte dele, mas tampouco está mais presente numa parte que noutra
(Sl.139:11,12).
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Deus ocupa o espaço variavelmente porque Ele não habita na terra do mesmo modo que
habita no
|
céu, nem nos animais como habita nos homens, nem nos ímpios como habita nos piedosos, nem
na
|
igreja como habita em Cristo (Is.66:1; At.17:27,28; Compare
Ef.1:23 com Cl.2:9).
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L) DEUS É AUTO-SUFICIENTE: não precisa de nada nem de ninguém Sl 50:10-12.
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M) DEUS É SÁBIO: 1Tm 1:17; Jd 1:25.
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N) DEUS É SOBERANO: 1Sm 2:6-8; 1Cr 29:11-12; Ap 4:11. Soberania ou
Supremacia:
|
Atributo pelo qual Deus possui completa autoridade sobre todas
as coisas criadas, determinando-
|
lhe o fim que desejar (Gn.14:19; Ne.9:6; Ex.18:11; Dt.10:14,17;
ICr.29:11; IICr.20:6; Jr.27:5; At.17:24-26;
|
Jd.4; Sl.22:28; 47:2,3,8; 50:10-12; 95:3-5; 135:5; 145:11-13;
Ap.19:6).
|
a) Vontade ou Auto-determinação: A perfeição de Deus pela qual Ele, num ato
sumamente
|
simples, dirige-se à Si mesmo como o Sumo Bem
(deleita-se em Si mesmo como tal) e às Suas
|
criaturas por amor do Seu nome (Is.48:9,11,14; Ez.20:9,14,22,44;
Ez.36:21-23).
|
A vontade de Deus recebe variadas classificações, pois à ela são aplicadas diferentes palavras
|
hebraicas (chaphets, tsebhu, ratson) e gregas (boule, thelema).
|
Vontade Preceptiva: Na qual Deus estabeleceu preceitos morais
para reger a vida de Suas
|
criaturas racionais. Esta vontade pode ser desobedecida com freqüência (At.13:22; IJo.2:17; Dt.8:20).
|
Vontade Decretória: Pela qual Deus projeta ou
decreta tudo o que virá a acontecer, quer pretenda
|
realizá-lo causativamente, quer permita que venha a ocorrer por meio da
livre ação de suas criaturas
|
(At.2:23; Is.46:9-11). A vontade decretória é sempre obedecida.
|
A vontade decretória e a vontade preceptiva
relacionam-se ao propósito em realizar algo.
|
Vontade de Eudokia: Na qual Deus deleita-se com prazer em
realizar um fato e com desejo de
|
ver alguma coisa feita. Esta vontade, embora não se relacione com o propósito de fazer algo, mas sim
|
com o prazer de fazer algo, contudo corresponde àquilo que será realizado com certeza, tal como
|
acontece com a vontade decretória (Sl.115:3; Is.44:28; Is.55:11).
|
Vontade de Eurestia: Na qual Deus deleita-se com prazer ao vê-la cumprida por Suas criaturas.
|
Esta vontade abrange
aquilo que a Deus apraz que Suas criaturas façam, mas que pode ser
|
desobedecido, tal como acontece com a vontade preceptiva
(Is.65:12).
|
A vontade de eudokia não se refere somente ao bem, e nela não está sempre presente o elemento
|
de deleite (Mt.11:26). A vontade de eudokia e a vontade de
eurestia relacionam-se ao prazer em realizar
|
algo. Vontade de Beneplacitum: Também chamada Vontade Secreta. Abrange
todo o conselho secreto
|
e oculto de Deus. Quando esta vontade nos é revelada, ela torna-se na Vontade
do Signum ou Vontade
|
Revelada. A distinção entre a vontade de beneplacitum e
a vontade de signum encontra-se em
|
Deuteronomio.29:29.
|
A vontade secreta é mencionada em Sl.115:3;
Dn.4:17,25,32,35; Rm.9:18,19; Rm.11:33,34;
|
Ef.1:5,9,11, enquanto que a vontade revelada é mencionada em Mt.7:21; Mt.12:50;
Jo.4:34; Jo.7:17;
|
Rm.12:2). Esta vontade está mui perto de nós (Dt.30:14; Rm.10:8).
|
A vontade secreta de Deus pertence a todas as coisas que Ele
quer efetuar ou permitir, tal como
|
acontece na vontade decretória, sendo portanto, absolutamente
fixa e irrevogável.
|
b) Liberdade: A perfeição de Deus no exercício de Sua vontade. Deus age necessária e
|
livremente. Assim como há conhecimento necessário e conhecimento livre, há também uma voluntas
|
necessária = vontade necessária e uma voluntas libera = vontade
livre.
|
Na vontade necessária Deus não está sob nenhuma compulsão, mas age de acordo com a lei do
|
Seu Ser, pois Ele necessariamente quer a Si próprio e quer a Sua natureza santa.
Deus
|
necessariamente se ama a Si próprio e Suas perfeições.
|
As Suas criaturas são objetos de Sua vontade livre, pois
Deus determina voluntariamente o que e
|
quem Ele criará; e os tempos, lugares e circunstâncias de suas vidas.
|
Ele traça as veredas de todas as Suas criaturas, determina o seu destino
e as utiliza para Seus
|
propósitos (Jó.ll:10; Jó.23:13,14; Jó.33:13. Pv.16:4; Pv.21:1; Is.10:15;
Is.29:16; Is.45:9; Mt.20:15;
|
Ap.4:11;Rm.9:15-22; ICo.12:11).
|
O) DEUS É INCOMPREENSÍVEL: Jó 11:7-9; Rm 11:33.
|
P) DEUS É INESCRUTÁVEL: Rm 11:33.
|
11) ATRIBUTOS DE DEUS OS ATRIBUTOS MORAIS DE DEUS
|
A) DEUS É SANTO: exaltado sobre tudo, inteiramente separado de todo o mal
Lv 11:44 (Ex
|
15:11; Lv 11:43-45; Dt 23:14; Jó 34:10), absolutamente perfeito,
puro e íntegro em Sua natureza e
|
caráter 1Jo 1:5; Sl 99:9 (Is 57:15; Ha 1:13; 1Pe 1:15-16). Hb
12:28-29; 1Pe 1:15-16.
|
A santidade de Deus é o Seu atributo mais exaltado e
destacado, que governa todos os demais! Is
|
6:3; Ap 4:8.
|
São santos: o Pai Jo 17:11, o Filho At 3:14 (Is 41:14) e o Espírito Santo Ef 4:30.
|
Deus odeia o pecado Ha 1:13 (Gn 6:5-6; Dt 25:16; Pv 6:16-19;
15:9,26); deleita-se naquilo que é
|
santo e reto Pv 15:9 (Lv 19:2; 20:26); não ouve, antes Se separa do pecador
Is 59:1-2 (Ef 2:13; Jo 14:6);
|
liberta o piedoso arrependido, fazendo-o frutificar 1Pe 2:24 (Rm
8:1-4; 6:22).
|
A santidade de Deus: revela a negritude de nosso pecado Jó 42:5-6 (Is 6:5); exige
arrependimento
|
+ expiação (por sangue!) antes do perdão He 9:22; 10:19; Ef 1:7 (Cl 1:14);
exalta a graça e o amor
|
remidor de Deus Rm 5:6-8; (Jo 3:16); causa-nos reverência e temor He 12:28-29 (Ex 3:4-6;
Is 6:1-3).
|
Deus é Reto e Justo:
|
É reto no que é e faz (Sl 89:14), e ao impor lei e
exigências retas Sl 145:17 (Ed 9:15; Sl 116:5; Jr
|
12:1; 17:25;);
|
É justo por executar as penalidades
impostas pelas Suas leis Sf 3:5 (Dt 32:4; Sl 119:137-138). a
|
retidão e justiça de Deus manifestam-se nos Seus infalíveis: amor à retidão e indignação contra o
|
pecado Sl 11:4-7; punição dos perversos e injustos Dn
9:12,14 (Gn 6:5,7; Ex 9:23-27; 34:6-7; Sl 5:4-6;
|
2Co 12:5-6; Ap 16:5-6); perdão ao arrependido-crente 1Jo 1:9;
cumprimento de Sua Palavra e Suas
|
promessas aos que Lhe pertencem Ne 9:7-8; libertação e defesa de Seu povo Sl 103:6 (Sl
129:1-4);
|
recompensa aos justos-em-Cristo Hb 6:10 (Jo 6:29; 1Co 3:11-15; 2Tm 4:8; 2Jo 8);
propiciação para
|
perdoar o pecado e justificar aquele que exercer fé no substituto Rm 3:24-26.
|
É a perfeição de Deus, em virtude da qual Ele
eternamente quer manter e mantém a Sua
|
excelência moral, aborrece o pecado, e exige pureza moral em suas
criaturas.
|
A santidade de Deus possui dois diferentes aspectos, podendo ser
positiva ou negativa
|
(Hb.1:9;Am.5:15; Rm.12:9).
|
a) Santidade Positiva: Expressa excelência moral de Deus na qual Ele é absolutamente
|
perfeito, puro e íntegro em Sua natureza e Seu caráter (IJo.1:5; Is.57:15; IPe.1:15,16;
Hc.1:13). A
|
santidade positiva é amor ao bem.
|
b) Santidade Negativa: Significa que Deus é inteiramente separado de tudo
quanto é mal e
|
de tudo quanto o aborrece (Lv.11:43-45; Dt.23:14; Jó.34:10; Pv.15:9,26; Is.59:1,2;
Lc.20:26; Hc. 1:13;
|
Pv.6:16-19; Dt.25:16; Sl.5:4-6). A santidade negativa é ódio ao mal.
|
Além de possuir dois aspectos a santidade de Deus possui também duas maneiras diferentes de
|
manifestar-se:
|
c) Retidão: Também chamada justiça absoluta, é a retidão da natureza divina, em virtude da
qual
|
Ele é infinitamente Reto em Si mesmo (santidade legislativa).
Sl.145:17; Jr.12:1; Jo.17:25; Sl.116:5;
|
Ed.9:15.
|
d) Justiça: Também chamada justiça relativa, é a execução da retidão ou a expressão da justiça
|
absoluta (santidade judicial). Strong a chama de santidade
transitiva.
|
A retidão é a fonte da Santidade de Deus, a justiça é a demonstração de Sua santidade.
|
A justiça de Deus pode ser retributiva e remunerativa.
|
A justiça retributiva se divide em punitiva e corretiva.
|
A justiça punitiva é aquela pela qual Deus pune os
pecadores pela transgressão de Suas leis. Esta
|
justiça de Deus exige a execução das penalidades impostas por Suas
leis (Sl.3:5;11:4-7 Dt.32:4;
|
Dn.9:12,14; Ex.9:23-27;34:7).
|
A justiça corretiva é aquela pela qual Deus
"pune" Seus filhos para corrigi-los (Hb.12:6,7).
|
Aqueles que não são Seus filhos, Deus pune como um
Juiz Severo (Rm.11:22; Hb.10:31), mas aos
|
Seus filhos, Deus "pune" (corrige) como um Pai Amoroso
(Jr.10:24;30:11;46:28; Sl.89:30-33; ICr.21:13)
|
A justiça remunerativa é aquela pela qual Deus recompensa,
com Suas bênçãos, aos homens pela
|
obediência de Suas leis (Hb.6:10; IITm.4:8; ICo.4:5;3:11-15;
Rm.2:6-10; IIJo.8).
|
e) Ira: Esta deve ser considerada como um aspecto negativo da
santidade de Deus, pois em Sua
|
ira Deus aborrece o pecado e odeia tudo quanto contraria Sua
santidade (Dt.32:39-41; Rm.11:22;
|
Sl.95:11; Dt.1:34-37; Sl.95:11). Podemos, então, dizer que a ira é a manifestação da santidade negativa
|
de Deus (Rm.1:18; IITs.1:5-10; Rm.5:9 etc). A ira é também designada de severidade
(Rm.11:22).
|
B) DEUS É AMOR: 1Jo 4:8 (Ef 3:19;
1Jo 4:16); dá-Se (Jo 3:16; Tg 1:15), desejando, buscando e
|
deleitando-se no melhor interesse das Suas criaturas Rm 5:8 (Mt
5:44-45; 1Jo 3:16-17; 4:7,8,16).
|
- Deus ama: Seu Filho Mt 3:17 (Mt 17:5; Lc 20:13; Jo 17:24)
(amor original e desde a eternidade);
|
Aos unidos ao Seu Filho
Jo 16:27 (Jo 14:21,23); A cada
ser humano Jo 3:16 (1Tm 2:3-4; 2Pe
3:9); aos
|
“mortos no pecado” Rm
5:6-8; (Ez 33:11; Ef 2:4-5); A Israel
Dt 7:7-8; Is 49:15; Jr 31:3; À Igreja Ef 5:25-
|
32; A quem contribui com alegria 2 Co 9:7.
|
- O amor de Deus se manifesta em: O sacrifício do Seu Filho Jo 3:16 (1Jo
4:9-10); Levar-nos a
|
arrepender Rm 2:4; Perdoar os arrependidos-crentes Is 55:7;
Guiar e proteger os amados-obedientes Dt
|
32:9-12 (Dt 33:3,12; Is
48:14,20-21); Castigar-para-o-bem Seus filhos Hb 12:6-11 ; Afligir-Se por
Seus
|
filhos Is 63:9 (Is 49:15-16).
|
- Matizes do amor de Deus: infinitos: Deleitar-se-na-aprovação Sf 3:16 (Mt 17:5);
Compadecer-se
|
da aflição Is 63:9; Íntima e profunda afeição Jo 17:23; Lc 6:35; Is 55:7 (Sl 32:10; 86:5).
|
Deus é Misericórdia e Graça: É misericordioso ao cancelar as penalidades merecidas e aliviar
os
|
angustiados Sl 103:8 (Dt 4:31; Sl 62:12; 86:15; 103:8-17;
145:8-9; Jn 4:2);
|
É gracioso ao por amor em ação e conceder bênçãos àqueles que só merecem o contrário, mas
|
arrependeram-se e creram Ef 2:8-10 (Sl 111:4; 116:5; At 20:24,32;
Rm 3:24; 5:20; 11:6; 2Co 9:14; Tt
|
2:11; He 4:16; 1Pe 2:3; 4:10; 5:10). Aplic. 1Jo 4:7-8.
|
C) DEUS É FIEL E VERDADEIRO: É a consonância daquilo que é asseverado com o que pensa a
|
Pessoa que fez a asseveração.
|
Neste sentido a verdade é um atributo exclusivamente divino,
pois com freqüência os homens
|
erram nos testemunhos que prestam, simplesmente por estarem
equivocados a respeito dos fatos, ou
|
então por pura incapacidade fracassam em promessas que fizeram com
honestas intenções.
|
Mas a onisciência de Deus impede que Ele chegue a
cometer qualquer equívoco, e a Sua
|
onipotência e imutabilidade asseguram o cumprimento de Suas intenções (Dt.32:4; Sl.119:142; Jo.8:26;
|
Rm.3:4; Tt.1:2; Nm.23:19; Hb.6:18; Ap.3:7; Jo.17:3; IJo.5:20;
Jr.10:10; Jo.3:33; ITs.1:9; Ap.6:10; Sl.31:5;
|
Jr.5:3; Is.25:1). Ao exercê-la para com a criatura, a verdade
de Deus é conhecida como sua
|
veracidade e fidelidade.
|
a) Veracidade: Consiste nas declarações que Deus faz a respeito das
coisas, conforme elas são,
|
e se relaciona com o que Ele revelou sobre Si mesmo. A
veracidade fundamenta-se na onisciência de
|
Deus. b) Fidelidade: Consiste no exato cumprimento de Suas
promessas ou ameaças.
|
A fidelidade fundamenta-se na Sua onipotência e imutabilidade (Dt.7:9; Sl.36:5;
ICo.1:9; Hb.10:23;
|
Dt.4:24; IITm.2:13; Sl.89:8; Lm.3:23; Sl.119:138; Sl.119:75;
Sl.89:32,33; ITs.5:24; IPe.4:19; Hb.10:23). Dt
|
7:9; Sl 36:5; 89:1-2; Lm 3:22-23; Jo 17:3; Tt 1:1-2; He 6:18 //
Gn 8:22; Sl 119:90; Cl 1:17 // Js 23:14;
|
2Sm 7:12-13 // 2Co 10:13 // Sl 119:75; Hb 12:6 // 1Jo 1:9 // Sl
143:1 // 1Co 1:8-9; 1Ts 5:23-24; 2Ts 3:3 //
|
1Sm 12:22; 2Tm 2:13.
|
D) DEUS É LUZ 1Jo 1:5,7; 2Co 4:6.
|
E) DEUS É BOM, BONDOSO Sl 23:6; 107:8; Rm 2:4. É uma concepção genérica incluindo
|
diversas variedades que se distinguem de acordo com os seus
objetos. Bondade é perfeição absoluta e
|
felicidade perfeita em Si mesmo (Mc.10:18; Lc.18:18,19; Sl.33:5;
Sl.119:68; Sl.107:8; Na.1:7).
|
A bondade implica na disposição de transmitir felicidade.
|
a) Benevolência: É a bondade de Deus para com Suas criaturas em geral. E' a perfeição de Deus
|
que O leva a tratar benévola e generosamente todas as Suas
criaturas (Sl.145:9,15,16; Sl.36:6;104:21;
|
Mt.5:45;6:26; Lc.6:35; At.14:17).
|
Benevolência é a afeição que Deus sente e manifesta para com Suas criaturas sensíveis e
|
racionais. Ela resulta do fato de que a criatura é obra Sua; Ele não pode odiar qualquer coisa que
tenha
|
feito (Jó.14:15) mas apenas àquilo que foi acrescentado à Sua obra, que é o pecado (Ec.7:29).
|
b) Beneficência: Enquanto que a benevolência é a bondade de Deus considerada em
sua
|
intenção ou disposição, a beneficência é a bondade em ação, quando seus atributos são conferidos.
|
c) Complacência: É a aprovação às boas ações ou disposições. É aquilo em Deus que aprova
|
todas as Suas próprias perfeições como também aquilo que se conforma com Ele
(Sl.35:27; Sl.51:6;
|
Is.42:1; Mt.3:17; Hb.13:16).
|
d) Longanimidade ou Paciência: O hebraico emprega a palavra
erek'aph que significa grande de
|
rosto e daí também lento para a ira.
|
O grego emprega makrothymia que significa ira longe.
|
Portanto longanimidade é o aspecto da bondade de Deus em
virtude do qual Ele tolera os
|
pecadores, a despeito de sua prolongada desobediência. A longanimidade revela-se no
adiamento do
|
merecido julgamento (Ex.34:6; Sl.86:15; Rm.2:4; Rm.9:22;
IPe.3:20; IIPe.3:15)
|
e) Misericórdia: Também expressa pelos sinônimos compaixão, compassividade, piedade,
|
benignidade, clemência e generosidade.
|
No hebraico usa-se as palavras chesed e racham e no grego
eleos.
|
É a bondade de Deus demonstrada para
com os que se acham na miséria ou na desgraça,
|
independentemente dos seus méritos (Dt.5:10; Sl.57:10; Sl.86:5;
ICr.16:34; IICr.7:6; Sl.116:5; Sl.136;
|
Ed.3:11; Sl.145:9; Ez.18:23,32; Ex.33:11; Lc.6:35; Sl.143:12; Jó 6:14).
|
A paciência difere da misericórdia apenas na consideração formal do objeto, pois a misericórdia
|
considera a criatura como infeliz, a paciência considera a criatura como
criminosa; a misericórdia tem
|
pena do ser humano em sua infelicidade, a paciência tolera o pecado que gerou a
infelicidade.
|
A infelicidade e sofrimento deriva-se de um justo desagrado
divino, portanto exercer misericórdia é
|
o ato divino de livrar o pecador do sofrimento pelo qual ele
justamente e merecidamente deveria passar,
|
como conseqüência do desagrado divino.
|
f) Graça: É a bondade de Deus exercida em prol da pessoa indigna. Portanto
graça é o ato divino
|
de conceder ao pecador toda a bondade de Deus a qual ele não merece receber (Ex.33:19).
|
Na misericórdia Deus suspende o sofrimento merecido, na graça Deus concede bênçãos não
|
merecidas. Todo pecador merece ir para o inferno; assim Deus exerce
Sua misericórdia livrando o
|
pecador da condenação. Nenhum pecador merece ir para o
paraíso; assim Deus exerce a Sua graça
|
doando ao pecador o privilégio de ir gratuitamente para o paraíso.
|
Essa diferença entre misericórdia e graça é notada em relação aos anjos que não caíram.
|
Deus nunca exerceu misericórdia para com eles, posto que jamais
tiveram necessidade dela, pois
|
não pecaram, nem ficaram debaixo dos efeitos da maldição. Todavia eles são objetos da livre e
|
soberana graça de Deus pela qual foram eleitos
(ITm.5:21) e preservados eternamente de pecado e
|
colocados em posição de honra (Dn.7:10; IPe.3:22).
|
g) Amor: A perfeição da natureza divina pela qual Ele é continuamente impelido a se
comunicar.
|
É, entretanto, não apenas um impulso emocional, mas
uma afeição racional e voluntária, sendo
|
fundamentada na verdade e santidade e no exercício da livre escolha.
|
Este amor encontra seus objetos primários nas diversas Pessoas da
Trindade.
|
Assim, o universo e o homem são desnecessários para o exercício do amor de Deus.
|
Amor é, portanto, a perfeição de Deus pela qual Ele é movido eternamente à Sua própria
|
comunicação. Ele ama a Si mesmo, Suas virtudes, Sua obra e Seus dons.
|
12) RESUMO DOS ATRIBUTOS DE DEUS: Divide-se em 03 Tipos:
|
1) Incomunicáveis, absolutos ou metafísicos: (Não humanos):
|
Simplicidade(não composto de partes)-Jo.4:24 -
Unidade(indivisível e uno)-Dt.6:4
|
Infinidade (nada acima dELe)-At.17:24 - Imensidade(Não limitado)
|
Onipresença(em todo lugar)-Sl.139:7 - Imutável(idêntico)-Tg.1:17
|
Eterno(Atemporal)-Gn.21:33 - Onisciente-(Sabe tudo)-Mt.11:21
|
Onipotente(todo-poderoso)-Ap.19:6 - Soberano (Governante supremo
do Universo)-Ef.:1
|
2)Comunicáveis ou pessoais: (Como o homem):
|
Inteligência:tudo vê e conhece por intuição sem pensar; Vontade: basta querer
fazer
|
3)Morais: (manifesta pessoa moral):
|
Sabedoria (faz empregar meios mais eficazes e dignos,inteligência infinitamente perfeita)
|
Bondade-Deus é amor infinito e perfeito;ama as
coisas na proporção do valor e mérito; ama a si
|
mesmo e à sua criação
|
Justiça (age com justiça infinitamente perfeita, pune o mal
e recompensa o bem)
|
Santidade ou Retidão Moral (inteireza de caráter, legítimo, correto)
|
Amor: (dedicação absoluta de desejar bem do outro)
|
Verdade: (Concordância e coerência em tudo)
|
Liberdade (Independência divina de suas criaturas).
Evangelista Erick Caetano.
|
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