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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

TEOLOGIA SISTEMÁTICA - AULA 2 - ESCRITURAS - PARTE 1


A Bíblia em si, recebe outros nomes como Palavra de Deus, Sagrada Escritura, Lei, Lei e os
Profetas, Livro Sagrado, Sagradas Letras, Divina Revelação, etc.

1. OS ORIGINAIS
Grego, hebraico e aramaico foram os idiomas utilizados para escrever os originais das Escrituras
Sagradas. O Antigo Testamento foi escrito em hebraico. Apenas alguns poucos textos foram escritos em
aramaico. O Novo Testamento foi escrito originalmente em grego;era a língua mais utilizada na época.
Os originais da Bíblia são a base para a elaboração de uma tradução confiável das Escrituras.
Porém, não existe nenhuma versão original de manuscrito da Bíblia, mas sim cópias de cópias de
cópias. Todos os autógrafos, isto é, os livros originais, como foram escritos pelos seus autores, se
perderam. 
As edições do Antigo Testamento hebraico e do Novo Testamento grego se baseiam nas melhores
e mais antigas cópias que existem e que foram encontradas graças às descobertas arqueológicas.
Para a tradução do Antigo Testamento, a Comissão de Tradução da SBB usa a Bíblia
Stuttgartensia, publicada pela Sociedade Bíblica Alemã. 
Já para o Novo Testamento é utilizado The Greek New Testament, editado pelas Sociedades
Bíblicas Unidas. Essas são as melhores edições dos textos hebraicos e gregos que existem hoje,
disponíveis para tradutores. 

2. O ANTIGO TESTAMENTO EM HEBRAICO
Muitos séculos antes de Cristo, escribas, sacerdotes, profetas, reis e poetas do povo hebreu
mantiveram registros de sua história e de seu relacionamento com Deus.
Estes registros tinham grande significado e importância em suas vidas e, por isso, foram copiados
muitas e muitas vezes e passados de geração em geração. 
Com o passar do tempo, esses relatos sagrados foram reunidos em coleções conhecidas por A
Lei, Os Profetas e As Escrituras. Esses três grandes conjuntos de livros, em especial o terceiro, não
foram finalizados antes do Concílio Judaico de Jamnia, que ocorreu por volta de 95 d.C. 
A Lei continha os primeiros cinco livros da nossa Bíblia. Já Os Profetas, incluíam Isaías, Jeremias,
Ezequiel, os Doze Profetas Menores, Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel e 1 e 2 Reis. 
E As Escrituras reuniam o grande livro de poesia, os Salmos, além de Provérbios, Jó, Ester,
Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Eclesiastes, Daniel, Esdras, Neemias e 1 e 2 Crônicas.
Os livros do Antigo Testamento foram escritos em longos pergaminhos confeccionados em pele de
cabra e copiados cuidadosamente pelos escribas.
Geralmente, cada um desses livros era escrito em um pergaminho separado, embora a Lei
freqüentemente fosse copiada em dois grandes pergaminhos.
O texto era escrito em hebraico - da direita para a esquerda - e, apenas alguns capítulos, em
dialeto aramaico. Hoje se tem conhecimento de que o pergaminho de Isaías é o mais remoto trecho do
Antigo Testamento em hebraico. 
Estima-se que foi escrito durante o Século II a.C. e se assemelha muito ao pergaminho utilizado
por Jesus na Sinagoga, em Nazaré. Foi descoberto em 1947, juntamente com outros documentos em
uma caverna próxima ao Mar Morto. 

3. O NOVO TESTAMENTO EM GREGO
Os primeiros manuscritos do Novo Testamento que chegaram até nós são algumas das cartas do
Apóstolo Paulo destinadas a pequenos grupos de pessoas de diversos povoados que acreditavam no
Evangelho por ele pregado.
A formação desses grupos marca o início da igreja cristã. As cartas de Paulo eram recebidas e
preservadas com todo o cuidado. 
Não tardou para que esses manuscritos fossem solicitados por outras pessoas. Dessa forma,
começaram a ser largamente copiados e as cartas de Paulo passaram a ter grande circulação. 


A necessidade de ensinar novos convertidos e o desejo de relatar o testemunho dos primeiros
discípulos em relação à vida e aos ensinamentos de Cristo resultaram na escrita dos Evangelhos que,
na medida em que as igrejas cresciam e se espalhavam, passaram a ser muito solicitados. 
Outras cartas, exortações, sermões e manuscritos cristãos similares também começaram a
circular. O mais antigo fragmento do Novo Testamento hoje conhecido é um pequeno pedaço de papiro
escrito no início do Século II d.C. Nele estão contidas algumas palavras de João 18.31-33, além de
outras referentes aos versículos 37 e 38. 
Nos últimos cem anos descobriu-se uma quantidade considerável de papiros contendo o Novo
Testamento e o texto em grego do Antigo Testamento. 

4. OUTROS MANUSCRITOS
Além dos livros que compõem o nosso atual Novo Testamento, havia outros que circularam nos
primeiros séculos da era cristã, como as Cartas de Clemente, o Evangelho de Pedro, o Pastor de
Hermas, e o Didache (ou Ensinamento dos Doze Apóstolos). 
Durante muitos anos, embora os evangelhos e as cartas de Paulo fossem aceitos de forma geral,
não foi feita nenhuma tentativa de determinar quais dos muitos manuscritos eram realmente autorizados.
Entretanto, gradualmente, o julgamento das igrejas, orientado pelo Espírito de Deus, reuniu a
coleção das Escrituras que constituíam um relato mais fiel sobre a vida e ensinamentos de Jesus. No
Século IV d.C. foi estabelecido entre os concílios das igrejas um acordo comum e o Novo Testamento foi
constituído.
Os dois manuscritos mais antigos da Bíblia em grego podem ter sido escritos naquela ocasião - o
grande Codex Sinaiticus e o Codex Vaticanus. Estes dois inestimáveis manuscritos contêm quase a
totalidade da Bíblia em grego. Ao todo temos aproximadamente vinte manuscritos do Novo Testamento
escritos nos primeiros cinco séculos.
Quando Teodósio proclamou e impôs o cristianismo como única religião oficial no Império Romano
no final do Século IV, surgiu uma demanda nova e mais ampla por boas cópias de livros do Novo
Testamento. 
É possível que o grande historiador Eusébio de Cesaréia (263 - 340) tenha conseguido demonstrar
ao imperador o quanto os livros dos cristãos já estavam danificados e usados, porque o imperador
encomendou 50 cópias para as igrejas de Constantinopla. Provavelmente, esta tenha sido a primeira
vez que o Antigo e o Novo Testamentos foram apresentados em um único volume, denominado Bíblia. 

5. HISTÓRIA DAS TRADUÇÕES
A Bíblia - o livro mais lido, traduzido e distribuído do mundo -, desde as suas origens, foi
considerada sagrada e de grande importância. E, como tal, deveria ser conhecida e compreendida por
toda a humanidade. 
A necessidade de difundir seus ensinamentos através dos tempos e entre os mais variados povos,
resultou em inúmeras traduções para os mais variados idiomas e dialetos. 
Hoje é possível encontrar a Bíblia, completa ou em porções, em mais de 2.000 línguas diferentes.

6. A PRIMEIRA TRADUÇÃO
Estima-se que a primeira tradução foi elaborada entre 200 a 300 anos antes de Cristo. Como os
judeus que viviam no Egito não compreendiam a língua hebraica, o Antigo Testamento foi traduzido para
o grego. Porém, não eram apenas os judeus que viviam no estrangeiro que tinham dificuldade de ler o
original em hebraico: com o cativeiro da Babilônia, os judeus da Palestina também já não falavam mais o
hebraico.
Denominada Septuaginta (ou Tradução dos Setenta), esta primeira tradução foi realizada por 70
sábios e contém sete livros que não fazem parte da coleção hebraica; pois não estavam incluídos
quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do
Século I d.C. A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia. 
Eles são chamados apócrifos ou deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de
algumas igrejas.
Esta tradução do Antigo Testamento foi utilizada em sinagogas de todas as regiões do
Mediterrâneo e representou um instrumento fundamental nos esforços empreendidos pelos primeiros
discípulos de Jesus na propagação dos ensinamentos de Deus.



7. OUTRAS TRADUÇÕES
Outras traduções começaram a ser realizadas por cristãos novos nas línguas copta (Egito), etíope
(Etiópia), siríaca (norte da Palestina) e em latim - a mais importante de todas as línguas pela sua ampla
utilização no Ocidente. 
Por haver tantas versões parciais e insatisfatórias em latim, no ano 382 d.C, o bispo de Roma
nomeou o grande exegeta Jerônimo para fazer uma tradução oficial das Escrituras. 
Com o objetivo de realizar uma tradução de qualidade e fiel aos originais, Jerônimo foi à Palestina,
onde viveu durante 20 anos. 
Estudou hebraico com rabinos famosos e examinou todos os manuscritos que conseguiu localizar. 
Sua tradução tornou-se conhecida como "Vulgata", ou seja, escrita na língua de pessoas comuns
("vulgus"). Embora não tenha sido imediatamente aceita, tornou-se o texto oficial do cristianismo
ocidental. Neste formato, a Bíblia difundiu-se por todas as regiões do Mediterrâneo, alcançando até o
Norte da Europa.
Na Europa, os cristãos entraram em conflito com os invasores godos e hunos, que destruíram uma
grande parte da civilização romana. 
Em mosteiros, nos quais alguns homens se refugiaram da turbulência causada por guerras
constantes, o texto bíblico foi preservado por muitos séculos, especialmente a Bíblia em latim na versão
de Jerônimo.
Não se sabe quando e como a Bíblia chegou até as Ilhas Britânicas. Missionários levaram o
evangelho para Irlanda, Escócia e Inglaterra, e não há dúvida de que havia cristãos nos exércitos
romanos que lá estiveram no segundo e terceiro séculos.
Provavelmente a tradução mais antiga na língua do povo desta região é a do Venerável Bede.
Relata-se que, no momento de sua morte, em 735, ele estava ditando uma tradução do Evangelho de
João; entretanto, nenhuma de suas traduções chegou até nós. 
Aos poucos as traduções de passagens e de livros inteiros foram surgindo. 

8. AS PRIMEIRAS ESCRITURAS IMPRESSAS:
Na Alemanha, em meados do Século 15, um ourives chamado Johannes Gutemberg desenvolveu
a arte de fundir tipos metálicos móveis. 
O primeiro livro de grande porte produzido por sua prensa foi a Bíblia em latim. 
Cópias impressas decoradas a mão passaram a competir com os mais belos manuscritos. 
Esta nova arte foi utilizada para imprimir Bíblias em seis línguas antes de 1500 - alemão, italiano,
francês, tcheco, holandês e catalão; e em outras seis línguas até meados do século 16 - espanhol,
dinamarquês, inglês, sueco, húngaro, islandês, polonês e finlandês.
Finalmente as Escrituras realmente podiam ser lidas na língua destes povos. Mas essas traduções
ainda estavam vinculadas ao texto em latim. No início do século 16, manuscritos de textos em grego e
hebraico, preservados nas igrejas orientais, começaram a chegar à Europa ocidental. 
Havia pessoas eruditas que podiam auxiliar os sacerdotes ocidentais a ler e apreciar tais
manuscritos.
Uma pessoa de grande destaque durante este novo período de estudo e aprendizado foi Erasmo
de Roterdã. Ele passou alguns anos atuando como professor na Universidade de Cambridge, Inglaterra.
Em 1516, sua edição do Novo Testamento em grego foi publicada com seu próprio paralelo da tradução
em latim. 
Assim, pela primeira vez estudiosos da Europa ocidental puderam ter acesso ao Novo Testamento
na língua original, embora, infelizmente, os manuscritos fornecidos a Erasmo fossem de origem
relativamente recente e, portanto, não eram completamente confiáveis. 

9. DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS
Várias foram as descobertas arqueológicas que proporcionaram o melhor entendimento das
Escrituras Sagradas. Os manuscritos mais antigos que existem de trechos do Antigo Testamento datam
de 850 d.C. Existem, porém, partes menores bem mais antigas como o Papiro Nash do segundo século
da era cristã. Mas sem dúvida a maior descoberta ocorreu em 1947, quando um pastor beduíno, que
buscava uma cabra perdida de seu rebanho, encontrou por acaso os Manuscritos do Mar Morto, na
região de Jericó.


Durante nove anos vários documentos foram encontrados nas cavernas de Qumrân, no Mar Morto,
constituindo-se nos mais antigos fragmentos da Bíblia hebraica que se têm notícias. 
Escondidos ali pela tribo judaica dos essênios no Século I, nos 800 pergaminhos, escritos entre
250 a.C. a 100 d.C., aparecem comentários teológicos e descrições da vida religiosa deste povo,
revelando aspectos até então considerados exclusivos do cristianismo. 
Estes documentos tiveram grande impacto na visão da Bíblia, pois fornecem espantosa
confirmação da fidelidade dos textos massoréticos aos originais.
O estudo da cerâmica dos jarros e a datação por carbono 14 estabelecem que os documentos
foram produzidos entre 168 a.C. e 233 d.C. 
Destaca-se, entre estes documentos, uma cópia quase completa do livro de Isaías, feita cerca de
cem anos antes do nascimento de Cristo. 
Especialistas compararam o texto dessa cópia com o texto-padrão do Antigo Testamento hebraico
(o manuscrito chamado Codex Leningradense, de 1008 d.C.) e descobriram que as diferenças entre
ambos eram mínimas.
Outros manuscritos também foram encontrados neste mesmo local, como o do profeta Isaías,
fragmentos de um texto do profeta Samuel, textos de profetas menores, parte do livro de Levítico e um
targum (paráfrase) de Jó.
As descobertas arqueológicas, como a dos manuscritos do Mar Morto e outras mais recentes,
continuam a fornecer novos dados aos tradutores da Bíblia. 
Elas têm ajudado a resolver várias questões a respeito de palavras e termos hebraicos e gregos,
cujo sentido não era absolutamente claro. Antes disso, os tradutores se baseavam em manuscritos mais
"novos", ou seja, em cópias produzidas em datas mais distantes da origem dos textos bíblicos. 

10) A BÍBLIA É ÚNICA:
A BÍBLIA: Divina, Única, Viva, Completa, Verbal, Inspirada e Transforma.
Escrita em:Pedra, Barro, Papiro, Couro, Cacos de Louça e Linho.
NOMES:
•Escritura(Mt.21:42);
•Sagrada(Rm.1:2); 
•Livro(Is.34:16);
•Palavra (Mc.7:13; Hb.4:12);
•Oráculo (Rm.3:2);

O LIVRO: A Bíblia é um livro singular, produzido no oriente antigo, que molda o ocidental moderno. E o
livro mais traduzido, citado, publicado e influente na humanidade, amargo para se viver e doce para se
pregar(Ap.10:8-11).

Bíblia(grego”Biblos”) - Livro. Esta palavra entrou para as línguas modernas pelo francês. Antes, era o
nome que se dava à casca de um papiro do século Xl a.C. Por volta do século II d.C., os cristãos
usavam a palavra para os escritos sagrados.

COMO LER: (Nome do Livro: NºCapítulo: Nº Verso inicial – Verso final). Ex: João 3:16-17
João      3    : 16      17
DIVISÃO:
* Em capítulos:1250 DC por Hugo Saint Cher
* Em versículos: (AT),em 1445 pelo Rabi Nathan e o (NT), em 1551, pelo  Pr. Robert Stevens.

PROPÓSITOS (Ler para  que?):  
* Dar respostas(1 Pe.3:15)
* Aprovar (2 Tm.2:15)
* Dar fé(Is.34:16)
* Dar Luz (Sl.119:130)

IMPORTÂNCIA (Por que ler?):
* Manual (1Pe.2.9;Ef.2:10)
* Alimento(Mt.4:4:Jr.15:16)
* Espírito Santo usa (Ef.6:17)
* Ela  enriquece (SI.119:72).

MANEIRAS (Como Ler?):
* Com Deus(Tg.1:5) 
* Diária (Dt.17:19)
* Vontade (Tg.1:21) 
* Oração (SI.119:12; Dn.9:21) 
* Toda (2 Tm.3:16) 

ÚNICA EM COERÊNCIA:
a) Escrita durante um período de mais de 1.500 anos;
b) Escrita durante mais de 40 gerações;
c) Escrita por mais de 40 autores de diferentes atividades;
- Moisés – lider político
- Pedro – Pescador
- Amós – Boiadeiro
- Josué – General
- Neemias – Copeiro
- Daniel – 1. ministro;
- Lucas – Médico
- Salomão – Rei
- Mateus – Coletor de Impostos
- Paulo – Rabino
d) Escrita em diferentes condições 
- Davi em guerra e Salomão em paz
e) Escrita em diferentes lugares
- Moisés – no deserto
- Jeremias – na masmorra
- Daniel – na colina e em palácios
- Paulo – na prisãao
- Lucas – numaa viagem
- João – numa ilha (Patmos)
- Outros em companhias militares...
f) Escrita em diferentes circunstâncias
- Uns na alegria e outros no desespero e na dor;
g) Escrita em três continentes
- Ásia, África e Europa
h) Escrita em três idiomas
- Hebráico (Antigo testamento) ou Judaica (2 Rs.18:26-28) ou língua de Canaã (Is.19:18)
- Aramaico – Língua do Oriente Próximo, época de Alexandre o grande, de VI a.C. a IV a.C.
- Grego – (Novo Testamento) – Língua Internacional, na época de Cristo;
i) Escrita trata de Centemas de Temas Controversos 
Com harmonia e coerência, desde Gênesis a Apocalipse, onde o Tema é Deus, que redime o homem.

ÚNICA EM CIRCULAÇÃO E TRADUÇÃO:
Não existe outro livro que se iguale em tradução ou circulação: Milhões de exemplares em mais de
240 línguas e dialetos, 739 idiomas, 1.280 línguas com mais de 3.000 tradutores.

ÚNICA EM SOBREVIVÊNCIA:
- Aos Tempos – Desde manuscritos a impressos modernos;
- Às Perseguições – Queima, proibição, ilegalidade
- Às críticas de Incrédulos;


           


ÚNICA NOS ENSINOS:
Profecia futura sobre o messias; História de Israel (5 Séculos);
Pessoas descritas – Não oculta os pecados e falhas do povo;

ÚNICA EM INFLUÊNCIA SOBRE A LITERATURA:
- Inspira dicionários, enciclopédias, léxicos, atlas e geografia bíblicos;

11. PREPARO DAS ESCRITURAS ANTIGAS:
MATERIAIS: 
- Papiro;
- Pergaminho
- Velino (couro de filhotes de cabras)
- Ástraco (Cerâmica do Egito)
- Pedras – Argila e Cera

INSTRUMENTOS:
- CINZEL – De ferro para entalhar pedras;
- ESTILETE DE METAL
- PENA – Tinta (carvão, cola e água).

FORMAS:
- ROLOS – Os discípulos não quiseram fazer o Novo Testamento; liam o AT e apenas escreviam
para necessidade dos cristãos.

12. NOMENCLATURA NOS ORIGINAIS HEBRÁICO (ESCRITURA) NO ANTIGO TESTAMENTO:
* btkm miktab - escritura, algo escrito à mão (Ex.32:16);
* btk kathab – escrito real; refere-se à autoridade divina (Dn.10:21);

13. NOMENCLATURA NOS ORIGINAIS GREGO (ESCRITURA) NO NOVO TESTAMENTO:
* grafe graphe - escritura, denota o livro em si como o seu conteúdo; como certa porção ou seção
da Sagrada Escritura (Mc.12:10);

14. A BÍBLIA CATÓLICA X EVANGÉLICA:
A igreja católica considera a Bíblia “protestante” como uma Bíblia Católica Incompleta, pois os
“protestantes” como ela diz, não aceitam  os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, 1. e
2. Macabeus, bem como os capítulos 10 a 16 de Ester e os capítulos 3,13 e 14 do livro de Daniel, pois
julgam que estas partes não são canônicas ou inspiradas por Deus.
A igreja católica não afirma a verdade quando fala que somente sua Bíblia traz no pé de cada
página notas explicativas para os fiéis compreenderem a Bíblia, principalmente quando não afirmam a
verdade dizendo que a Bíblia protestante não traz nenhuma nota ou nenhuma explicação, fato
inverídico, pois há muitas bíblias de estudo não-católicas, de qualidade.
A igreja católica, num marketing pessoal indica sua bíblia com a palavra latina Imprimatur, como a
garantia absoluta da palavra de um bispo fosse algo infalível; na verdade, não se pode dizer que a bíblia
que não tiver esta palavra não seja fiel aos originais hebráico e grego, afinal, isso não passa de um
marketing de venda das editoras católicas.
A igreja católica é contra o fato de que os “protestantes” afirmam que a Bíblia é a autêntica Palavra
de Deus, pois dizem que os protestantes não têm nenhuma ligação com a igreja dos apóstolos, pois
nasceram 1.500 anos depois e dizem que o que os protestantes aprenderam foi pela autoridade e
tradição da Igreja católica.
Mas esquecem de que é Jesus quem abre a mente das pessoas para entenderem a Palavra de
Deus e que toda a Bíblia Sagrada é inspirada por Deus e que o espírito santo foi enviado para ensinar
as pessoas e não a placas de igrejas  (Lc. 24:45; 2 Tm.3:16; Jo.15:26).
A igreja católica defende a tradição oral da liturgia como superior ou pé de igualdade com a
Escritura sagrada, pois diz que os ensinos de Jesus estão na Bíblia e na tradição; afirma que Jesus não
mandou ninguém escrever a Bíblia, mas apenas pregar e ensinar.


Continua...




Evangelista Erick Caetano



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